Em pesquisa realizada em parceira entre Resultados Digitais, Endeavor e PEGN, foram consultadas 1180 empresas sobre o impacto que já sofreram com a pandemia, as principais medidas já tomadas e como enxergam as necessidades para um novo cenário
A maioria dos entrevistados ocupa o cargo de CEO (61%) de empresas pequena ou média (54%) localizadas na região sudeste (59,7%) de variados setores da indústria e comércio, com destaque para empresas de software e pequeno varejo, ambos com 15% de representatividade.
De acordo com os resultados, 77% alegaram que o impacto foi negativo para suas empresas (2 em cada 5 das empresas tiveram queda de faturamento superior a 40%), enquanto apenas 13,3% apresentaram resultados melhores do que o planejado. Os setores mais impactados (turismo, lazer e eventos) tiveram entre 70 e 80% de perda de receita frente ao mesmo período do último ano. E-Commerce e Serviços jurídicos/financeiros, com 5,8% e 14,8% de queda de faturamento foram os setores menos impactados. As PME´s B2B apresentaram melhor desempenho, com queda média de 29% frente 46% das empresas puramente B2C.
Em relação futuro, apreensão: apenas 50% das empresas tem caixa para 6 meses na situação atual
Dessa forma, sem melhoras até o final do ano, metade precisará encerrar o negócio. 75% indicaram que foi possível reduzir despesas, sendo que 39% precisaram optar por demissões.
A recuperação será lenta e será necessário pensar em novas estratégias: 70% das empresas pretendem aumentar sua presença digital, 36% iniciaram serviços de Delivery e metade das empresas passou a utilizar serviços de vídeo conferências. A maioria necessidades imediatas apontadas vão na mesma direção, vendas e acesso a crédito, sendo este último a principal queixa das empresários consultados.